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Alegria na Igreja

  • indaiatubapibi
  • 16 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Confira também em áudio:




Em nossa igreja temos sido desafiados com a exposição do livro de Atos. Através desse livro incrível podemos ver o nascimento da Igreja primitiva, seu desenvolvimento e desafios. Vemos qual era o ensino/pregação, como era sua liderança, como aplicavam a disciplina, de que maneira lidavam com os necessitados, como eram unidos.

 

Entretanto, existe algo no relato de Lucas que talvez passe desapercebido, mas me tem chamado a atenção nos últimos tempos. Por várias vezes Lucas menciona a alegria que havia na Igreja. Aqui não teremos a possibilidade de ser exaustivos. Mas, acompanhe comigo algumas das ocasiões em que a alegria é mencionada em Atos:

 

-  At 2:46 – Lucas dá o 1º relato de como era a vida na Igreja, após a pregação de Pedro, na ocasião do Pentecostes. Ele afirma que a Igreja perseverava na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. Diz ainda que havia temor, e uma unidade tal que os crentes eram capazes de atender aos necessitados, até mesmo abrindo mão de suas propriedades.

 

É nesse contexto então que Lucas acrescenta: “E perseverando de comum acordo todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e simplicidade de coração”.

 

-  At 8:8 – Nessa ocasião, Lucas relata quando o Evangelho chegou em Samaria por meio de Filipe. Este pregou a Cristo e as multidões escutavam atentamente o que Filipe pregava.

 

É então que Lucas afirma: “ E houve grande alegria naquela cidade.”

 

-At 13.52 – Paulo e Barnabé pregaram a Cristo em Antioquia, da Pisídia. Lá, muitos receberam o Evangelho, embora outros o tenham rejeitado a ponto de incitar mulheres e líderes religiosos a expulsar os Mensageiros.

 

É aí que Lucas diz: “E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.”

 

Perceba, em todas essas ocasiões que a alegria na Igreja é mencionada, ela está conectada com a pregação da Palavra. Isso mesmo! A Palavra de Deus trás conversão, transformação de vida, comunhão, disciplina, auxílio aos necessitados e também alegria.

 

Pela graça do Nosso Bom Deus, nós temos experimentado isso em nossa igreja. A alegria que permeia nossos encontros é notória! Vemos a alegria nos pequenos grupos, nos cultos de domingo, nos eventos especiais como as refeições comunitárias, nos discipulados, nas ofertas levantadas, nos mutirões, nas escalas de serviço. Sim, é uma alegria que quase “podemos tocar”!

 

Agora, note que em Atos, assim como em nossa igreja, essa alegria não é produzida. Ela não é fabricada superficialmente por programas, por música contemporânea, por um espaço adequado, ou estratégias midiáticas. Ela é fruto da obra graciosa do Espírito Santo na igreja. Este, atua por meio da pregação da Palavra, que é centrada em Cristo.

 

Claro, a alegria não é experimentada sem tribulações. Não foi assim em Atos, assim como não é entre nós. Tal como em Atos, enfrentamos situações que nos levam às lágrimas: oposição ao Evangelho, conflitos relacionais, etc. Entretanto, a verdadeira alegria, aquela que vem do Senhor, não pode ser produzida, nem depende de circunstâncias “favoráveis”. Ela é fruto da obra do Espírito Santo na igreja que ousa viver de acordo com a Palavra de Deus.


pr. Nelson Galvão

 
 
 

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